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Enxerto ósseo maxilar bilateral em maxila atrófica

Caso Clínico

Neste procedimento com enxerto ósseo maxilar bilateral em maxila atrófica, temos uma paciente considerado de risco devido ao histórico de utilização de Alendronato de Sódio durante um período muito longo. Histórico pregresso de procedimento para instalação de im plantes em mandíbula na região entre forames mentonianos. No lado direito houve complicações devido ao uso do alendronato. Após um tratamento intenso por mais de 30 dias com infectologista, houve recidiva, levando à exposição do osso (característica clássica de osso marmorizado). As fenestrações e perdas ósseas constantes,  levam a um sério risco devido à localização ser próxima ao forame mentoniano. Após tratamento com antibióticos por 15 dias e utilização do piezo para raspagem e limpeza cirúrgica da área, a paciente ficou livre da infecção causada pelo alendronato. O procedimento que faremos neste vídeo, embora localizado na maxila (e não na mandíbula onde ocorreu a complicação com o alendronato) é passível de riscos. Contudo, decidimos junto com a paciente assumir o risco e realizar o procedimento cirúrgico de reconstrução da maxila devido à instabilidade da prótese total, a qual só iria piorar com o passar do tempo. Neste procedimento optamos pela utilização de biomaterial devido à idade e também ao histórico de utilização do alendronato

 



Análise do Caso

• mandíbula (resumo do caso em vídeo slides)

Maxila extremamente atrófica
Osso marmorizado na Manbídula devido à utilização do alendronato de sódio
Lesão com exposição óssea, sem cicatrização. Osso sem suporte, gerando um “seqüestro” ósseo
Reabsorção óssea constante, com aspecto de tunelização.

da maxila (passo a passo com vídeo)

Caso típico de indicação de enxerto de ilíaco (não aplicável a esta paciente devido à idade e ao antecedente de utilização de alendronato).
Maxila extremamente atrófica e com histórico de dificuldade na cicatrização.

Sobre a técnica

• Maxila:
Incisão Relaxante
Utilização de osso sintético para aumento na região do seio maxilar.
Utilização do Piezo nos lados direito e esquerdo, para acesso ao seio maxilar (com cuidado para evitar fenestrações na membrana)
Lado esquerdo – Utilização de membrana BioGide (Geistlich)
Lado esquerdo – Utilização de BioOss com granulação de 0,5g (Geislich) umedecido em coágulo coletado por anestesista no momento do procedimento
Lado esquerdo – Fechamento de retalho passivo sem sutura de membrana
Lado direito – Utilização de membrana BioGide (Geistlich)
Lado direito – Utilização de BioOss com granulação de 0,5g (Geistlich) umedecido em coágulo coletado por anestesista no momento do procedimento.
Lado direito – Fechamento de retalho passivo sem sutura de membrana
Sutura com fio vycril 4-0

• Mandíbula:
Utilização do piezo para limpeza da área, necessário devido à proximidade ao forame mentoniano e ao nervo alveolar associado à aplicação do peroxide (uma solução de água oxigenada em forma de pasta), levando ao prognóstico satisfatório de  cicatrização completa da área.

• Resultado Esperado:
Aumento de rebordo e espessura gengival
Cenário ideal para instalação de implantes de 10mm (estimativa de 6 a 8 implantes)
Mínimo de reabsorção óssea possível


3 thoughts on “Enxerto ósseo maxilar bilateral em maxila atrófica

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